Centro de documentação
e arquivo feminista
elina guimarães
Lançamento Agenda Feminista 2022 da UMAR
Sessão de lançamento da ‘Agenda Feminista 2022, no Centro de Cultura e Intervenção Feminista, da UMAR, na cidade de Lisboa
No dia 10 de novembro de 2021, pelas 18 horas, realizou-se a sessão de lançamento da “Agenda Feminista 2022”, da UMAR que conta com o apoio da Pequena Subvenção da CIG. Esta sessão foi realizada presencialmente, na sede da UMAR. Celebrou-se a participação das mulheres com mais de 65 anos, que participaram nesta agenda, através de 12 fotografias e 12 pequenos textos , que exprimem alguns dos estereótipos que afetam este grupo etário.
O lançamento da ‘Agenda Feminista 2022’, é também o culminar do projeto ‘A idade e o género: até onde vai o preconceito?’, que realizou quatro tertúlias temáticas, em formato online e versaram sobre:os seguintes temas: “a representação e imagem nas mulheres com mais de 65 anos; “saúde física e mental nas mulheres com mais de 65 anos”; “as feministas e o envelhecimento” e “o corpo e o desejo nas mulheres com mais de 65 anos”. A abordagem interseccional de género e idade proporcionou a visibilidade das questões tidas como tabu nesta faixa etária, através da participação ede especialistas nas áreas em análise, bem como dos relatosde algumas das mulheres em idade sénior presentes nesses espaços de partilha, discussão e reflexão.
O idadismo e as múltiplas discriminações que afligem as mulheres com o passar dos anos, foram trazidas à tona durante a realização deste projeto que foi reconhecido como inovador pelas participantes dessa sessão.
Participaram na mesa de abertura participaram: Liliana Rodrigues, Presidente da UMAR, que nos lembrou da importância de uma abordagem interseccional, no tratamento do idadismo de género; Sandra Ribeiro, Presidente da CIG, que elogiou a UMAR por esta iniciativa ousada e necessária, ainda pouco abordada, em relação aos estereótipos de género; Teresa Sales coordenadora do projeto, expexemplificou o desenvolvimento do projeto “a idade e o género: até onde vai o preconceito?, tendo ainda agradecido agradeceu às mulheres participantes na agenda e nas tertúlias, pois sem elas, o projeto não teria sido possível.
Nesta sessão houve espaço para a música, com a atuação de Alarido – Coro Feminista e LGBT, bem como de um pequeno lanche, onde todos/as presentes puderam confraternizar, nesta primeira sessão presencial, realizada com cautela em atenção às restrições de convívio social que à situação pandêmica ainda nos exige. Sem dúvida, uma noite festiva e afetuosa para todas/0s que aqui estiveram.